Quem somos

Visando ampliar o escopo de atuação e posicionar a Câmara em um polo de forte impacto sócio-econômico, ou seja, Foz do Iguaçu, que está no eixo central dos países fundadores do Mercosul, são aqui definidas propostas de alterações para a atual Câmara, compreendendo:

- Ampliação de foco geográfico e mudança de localização, sediando-a em Foz do Iguaçu, como cidade eixo do Mercosul;
- Definição de uma estratégia para articulação sócio-econômica e cultural com outros países;
- Definição de escopo de atuação com novos objetivos sendo acrescentados aos originais;
- Definição de uma estratégia de atuação, com forte ênfase nas iniciativas empreendedoras com suporte facilitador ao meio digital;
- Ampliação da estrutura organizacional.

ESTRATÉGIA

Cada país deve comercializar os itens onde desenvolveu vantagens competitivas, para sua expansão. No entanto, as barreiras protecionistas criam restrições de quotas de importação, tarifas, barreiras não tarifárias e subsídios, limitando e em alguns casos até impedindo o fluxo de bens e serviços.

A estratégia moderna passa pela criação de blocos regionais onde o comércio é estimulado e as barreiras tentativamente liberadas ou flexibilizadas.

A Câmara terá sede no Brasil, em Foz do Iguaçu, mas buscará a relação comercial com países chaves de determinados blocos econômicos, para fortalecer a economia regional.

Sua base de decisão estratégica, do ponto de vista de sua localização, reside no núcleo forte que se estabeleceu em Foz do Iguaçu, localizada no eixo dos três países que estiveram nos primórdios do Mercocul. Nas mesma linha de raciocínio, está sendo discutido um projeto para promover a área de livre comércio na região.

O projeto de criação da Área de Livre Comércio de Foz do Iguaçu (PL 944/2011), em tramitação na Câmara irá mudar a realidade do Paraná, especialmente na região fronteiriça. O Congresso Nacional vai aprovar o projeto. O PL 944/2011 já foi aprovado na Comissão de Desenvolvimento, Indústria e Comercio.

DENTRO DO MERCOSUL

A região de Foz do Iguaçu está no centro de três países do bloco regional Mercosul e, por isso, deve se fazer representativa dos interesses de empresários que provenham destes países, embora sediada em um município do Brasil. A singularidade de sua posição, articulando estes países, e plena de símbolos que evocam a união do bloco regional, lhe dá a vocação para esta iniciativa.

Constituída como união aduaneira (livre comércio intrazona e política comercial comum), integra Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. A Venezuela já teve sua entrada ratificada pelos países membros, com exceção do Paraguai. A região é forte e já firmou acordos importantes com países que foram objeto da Câmara em sua constituição original, a saber: a) em 2007, Israel assinou acordo de livre comércio com o bloco; e b) em 2010 foi a vez do Egito.

Ambos os países – Egito e Israel – apesar de terem relações econômicas fortes, tem questões políticas complexas. O acordo feito entre estes países do Mercosul deve ser referendado por ações da Câmara em Foz do Iguaçu, fortalecendo os aspectos comerciais e não se imiscuindo nas questões políticas – além de incluir outros países.

OUTROS BLOCOS ECONÔMICOS

Além do comércio intra-bloco, a iniciativa deverá abranger outros blocos, formando uma aliança de comércio ativo e disponível à abertura e ao franqueamento de atividades comerciais com países chave em outros blocos.

UNIÃO EUROPEIA

A União Europeia pode ser parceira através de um de seus membros que compartilha da história do Brasil, que é Portugal, e com ele tem vários laços históricos, sociais e econômicos. O produto interno bruto da União Europeia é próximo ao dos Estados Unidos, sendo assim, Portugal será um caminho que abre para um tesouro comercial inestimável, franqueando espaços extremamente importantes para os países do Mercosul. Suas relações com o leste europeu também deverão ser levadas em conta para abrir os caminhos naquela direção.

Outro bloco de extremo interesse é a Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Asian Economic Cooperation (APEC) que engloba economias asiáticas, americana e da Oceania, que guardam crescente interdependência embora ainda não constituam área de livre comércio, principalmente pelas dificuldades de circulação. É o maior dos blocos existentes e se espera que até 2020 haja progressivo desenvolvimento desta região com PIB de US$ 16.5 trilhões. Singapura, Rússia, Peru, Japão e China são os países de maior interesse imediato para os negócios.

O Brasil já é membro de outro grupo – o Grupo Cairns, que é composto de países exportadores de agricultura. O objetivo do grupo é lutar para que os produtores agrícolas dos países membros tenham entrada facilitada nos mercados da Europa e da Ásia. Paraguai, Argentina e Uruguai, além do Brasil e Chile, estão presentes neste grupo, fazendo todo sentido o estímulo às ações de parceria.

Parcerias devem ser feitas com:

SADC – Comunidade para o desenvolvimento da África Austral, organização sub-regional de integração econômica dos países da África do Austral, e que engloba Angola, África do Sul, Botsuana, Lesoto, Lalauí, Maurício, Moçambique, Namíbia, República Democrática do Congo (ex Zaire), Seicheles, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue. (neste grupo, Angola, África do Sul e Moçambique seriam os primeiros parceiros)

MEFTA – O Oriente Médio é a grande meta de comercialização para os Estados Unidos e outros países – assim como é para a Europa (EFTA).

Formado por Arábia Saudita, Bahrein, Chipre, Egito (ainda que a maior parte do seu território seja na África), Turquia (que tem parte do território em terras europeias), Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Israel, Irã, Iraque, Jordânia, Kuwait, Líbano, Palestina, Omã, Qatar, Síria, Afeganistão, Arábia Saudita – esta região está no contato entre três continentes – Europa, Ásia e África, e joga pesado na questão de reservas de petróleo (60% das reservas mundiais, daí a formação da OPEP) contra sua dependência de água.

A orquestração que Estados Unidos vem fazendo para compor a MEFTA (Middle East Free Trade Area) inclui Algéria, Bahrain, Egito, Iraque, Israel, Jordânia, Kuwait, Líbano, Marrocos, Omã, Qatar, Arábia Saudita , Tunísia, Emirados Árabes e Yemen.

PROPÓSITO DE ALTERAÇÃO DE ESCOPO

Denominação

CÂMARA DE LIVRE COMÉRCIO DE FOZ DO IGUAÇU NO MERCOSUL E MULTIPAÍSES

Países envolvidos

CÂMARA INTERNACIONAL DE NEGÓCIOS DE FOZ DO IGUAÇU, PAÍSES DO MERCOSUL, PORTUGAL, ISRAEL, EGITO, SINGAPURA, RÚSSIA, PERU, JAPÃO, CHINA, ANGOLA, ÁFRICA DO SUL, MOÇAMBIQUE, QATAR, EMIRADOS ÁRABES, ARÁBIA SAUDITA, LÍBANO, BAHREIN, KWAIT, OMÃ.

ESTRATÉGIA

Fortalecer as relações comerciais, industriais, tecnológicas, sociais, culturais e turísticas entre o Brasil e tais países, atuando a entidade como promotora no desenvolvimento dessas relações, é missão singular e expressiva.

A forma como isso pode ser feito de maneira diferenciada é apostando fortemente no aspecto sócio-cultural, com eventos, aproximando os povos, edificando uma troca de conhecimentos técnicos permanentes e uma rede, via meio digital, entre jovens executivos e empreendedores destes países. Com isso, dá-se mais utilização ao atual CECONFI – Centro de Convenções Foz do Iguaçu.

O meio digital dará a possibilidade de se transformar em uma Câmara multipartite, sem o constrangimento de limites geográficos que em geral definem as câmaras como binacionais e não mais do que isso.

Turismo ► Cultura ► Empreendedorismo ► Mídia Digital

Talvez pela primeira vez uma câmara de comércio se inicie pelos aspectos sociais, culturais e turísticos para, então, atingir o âmago das relações comerciais que é a atividade empreendedora multipartite, apoiada pela tecnologia digital.

PRINCIPAIS SERVIÇOS

- Busca de importadores e exportadores

Prospecção e agendamento de reuniões com potenciais parceiros comerciais

- Informações e benefícios para investimentos

- Publicação e divulgação de oportunidade de negócios entre países

- Serviço de indicação de parceiros comerciais

- Estímulo a iniciativas empreendedoras que unam jovens e adultos de vários países, com apoio da tecnologia digital.

- Pesquisas de mercado no Brasil e nos países de interesse mediante uma rede de pesquisadores a serem integrados pela mídia digital

- Organização e recepção de missões comerciais dos países envolvidos

- Informações sobre impostos e taxas de importação e exportação

- Assessoria em logística e comércio exterior

- Identificação de recursos públicos disponíveis para apoio ao empreendedorismo multipáises

- Arbitragem

- Certificados

- Etc.

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